segunda-feira, 9 de maio de 2011

POEMA RECEBIDO DE UMA AMIGA

Poema para as Mães

Não só hoje, mas todos os dias
Penso em ti com meu carinho
Ao ver-me forte cheio de vida
Devo a ti que me guiaste.

Deu-me a vida
Ensinou-me a vivê-la
Dos problemas resolvê-los
Dos medos me deste as mãos
Fazendo calmo meu coração.

Muitas vezes
Não só Mãe foste pra mim
Pai, amigo, irmão, companheira das brincadeiras.

Sempre davas um jeitinho
De poder me acompanhar.
Segurou as minhas mãos
Me mostrando o caminho a seguir

Hoje sei como sofreste
Quando enfim soltou-me as mãos
Para que eu seguisse em frente.

Hoje sei
Que aplaude meus sucessos
Se entristece com meu pranto
Sei também que sempre estás
Braços abertos a me esperar.

Quero hoje minha
Mãe Te dizer de coração
Peço a Deus que te abençoe
Sempre em minha oração

E te abraço hoje e sempre
Com muito Amor e Gratidão.

Para minhas queridas amigas do ISERJ. Que Deus esteja sempre presente nos corações de vocês, com isso, vocês serão invencíveis, saudáveis e felizes!!

Beijos!!!!!!

Carine Campello do Valle

sábado, 7 de maio de 2011



DIA DAS MÃES


Todo ano nesta época eu me recordo de um tio muito querido que me parabenizava no dia das mães. Nada estranho a não ser pelo fato de que eu ainda não era mãe. Eu achava aquele gesto curioso e, no entanto, nunca o questionei porquê, além de eu gostar daquele carinho, ele vinha de uma pessoa muito querida. Acho que ele sabia o quanto eu desejava ser mãe. Infelizmente, no dia em que isso aconteceu, meu tio não estava mais aqui para compartilhar comigo esta alegria e para de fato, parabenizar-me.
Assim, como tio Renato, estou aqui para felicitar a todas as mulheres que sendo ou não mães, tem este instinto maternal.
Àquelas que, mesmo não tendo filhos, abraçam a todos que estão à sua volta, adivinhando-lhes os desejos, suprindo-lhes as necessidades materiais, dando-lhes carinho...
Àquelas que, em meio ao turbilhão de atividades de estudos e trabalho, sempre encontram tempo para ouvir seus filhos, demonstrar seu amor, dar-lhes autonomia através de seu exemplo...
Àquelas que criam sozinhas seus filhos, sem poder contar com familiares, e tem a difícil missão de colocá-los, sozinha, no caminho do bem...
Àquelas que tem filhos mais do que especiais – porque todos são especiais – e fazem todos os sacrifícios necessários para que eles tenham educação, saúde e a independência possível...
Àquelas que se tornaram mães cedo demais, quando ainda precisavam ser filhas...
Àquelas que tem seus filhos distantes e não poderão abraçá-los neste dia...
Àquelas que já perderam seus filhos e que buscam forças para suportar essa ausência, essa saudade infinita...
Àquelas que não puderam criar seus filhos...
Àquelas que os criaram e que, com isso, trouxeram a maior alegria de todas para sua vida...Ser mãe!
Enfim, à todas as mães, pois não seria possível aqui que eu falasse de todas...
Parabéns pelo seu dia, pelo nosso dia! Que possamos, em todos os dias, agradecer a Deus por esta bênção em nossas vidas.


(Regina Graça)
Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã
(by orkut)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Outros quadros... natureza morta...

Meus quadros...paisagens...

Meu artesanato...caixas para quase tudo...


 Quadros das minhas alunas de pintura a óleo






O Professor ajudando a redescobrir caminhos

Rachel pepe reis
rrcavalcanti@yahoo.com.br

Trazemos na bagagem de nossas histórias, as lembranças de onde estivemos e as marcas do que vivemos na caminhada. E são justamente essas marcas e lembranças que dão sentido a nossa trajetória e nos ajudam a escolher novos caminhos,

O resgate da identidade pessoal e coletiva na EJA pode trazer a tona a memória de suas vidas. Incentivar a memória histórica do grupo com o qual se trabalha e estimular a memória individual é dar significado ao tempo e a própria história. Embora pareça, não é uma tarefa simples. A sociedade atual privilegia rapidez e produção, superficialidade e quantidade. Não há muitas brechas para o movimento de escuta e de expressão de nossas memórias. Nesse sentido, o compromisso do professor da EJA deve ser grande, no sentido de reconhecer em seus alunos histórias de negação e, ao mesmo tempo, de resistência e superação. Histórias essas que foram construídas e revisadas na pluralidade das diferentes linguagens, trazendo a tonas semelhanças e diferenças.

O professor deve tomar cuidado para não reforçar essas diferenças, assumindo posturas ingênuas diante da diversidade cultural. Querer tratar o diferente como igual pode agravar desigualdades.

Devemos considerar a cultura de origem e a experiência de vida dos alunos da EJA como pontos de partida para a prática pedagógica voltada para as reais interesses e necessidades dessa demanda. O diálogo entre jovens e adultos deve ser estimulado, pois ambos vivem em mundos diferentes

Hoje em dia temos a sensação que nossas crenças e ideologias que construíram nossa sociedade falharam no seu propósito. Esse vazio produz uma recusa de ideais universais de igualdade, justiça e solidariedade, tão comuns nos discursos pedagógicos. Pensar sobre os valores que estamos ajudando a construir e a desconstruir é fundamental, e para isso é preciso perceber nossos alunos em sua totalidade, compreender que o que eles pensam não está dissociado do que sentem e do que são. Ouvir, intervir e atuar deveriam ser a tríade das estratégias de educação.

Os alunos da EJA anseiam, por seu histórico de evasão, êxodo do local de origem e outras inúmeras dificuldades, compreender a sua história, sonham em ser feliz e conquistar uma real participação na sociedade.

Sobre o Autor

Bacharel e licenciada em Psicologia pela PUC/RL e Graduanda em Pedagogia pelo Iserj/Faetec

Um longo caminho entre as relações afetivas e o permitir-se aprender
Uma visão psicopedagógica da EJA
(um longo caminho entre as relações afetivas e o permitir-se aprender)
Rahel Pepe Reis

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade específica da Educação Básica que se propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância e adolescência seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.
O ensino da EJA está sendo convocado a repensar e a transformar seus vínculos com a sociedade. Mas, existem diversos fatores que precisam ser corrigidos e outros eliminados para que as pessoas possam ter mais acesso à escola e, sobretudo poder concluir seus estudos, mesmo que seja de forma acelerada e possa parecer tardia.
O desenvolvimento cognitivo deve ser objetivado, sendo na verdade a principal meta do processo. No âmbito escolar, a Psicopedagogia deve ser vista como ação preventiva, fortalecedora de identidades e transformadora de realidades. Criadora de estratégias de ensino que leve em consideração as diferentes formas de se adquirir o conhecimento. Deve analisar a instituição escolar, delimitar as dificuldades educacionais encontradas e planejar de forma reflexiva uma abordagem que contribua para o sucesso escolar.
A Psicopedagogia também centra seu olhar na procura por estabelecer relações nas quais o principal objetivo é resgatar o prazer, não somente de aprender, mas também de ensinar. Sendo assim, reflete sobre as relações estabelecidas com o conhecimento e as diferentes formas de se adquirir este conhecimento. Reforçar o estímulo que muitos jovens e adultos necessitam para prosseguirem seus estudos e tornar viável o sonho de muitos em alfabetizarem-se ajuda na criação de projetos motivadores da prática educativa.
Teoricamente a ação psicopedagógica deve ser pautada na prevenção do fracasso escolar e das dificuldades que envolvem tanto educandos como educadores. Mais especificamente na Eja seria desenvolver subsídios motivadores a fim de superar problemas de aprendizagem. O que se torna essencial para que se possa compreender a aquisição da aprendizagem do sujeito e como possibilitar a construção de novos saberes.
A tradicional valorização da dimensão cognitiva em detrimento da afetiva, na trajetória do pensamento e do conhecimento humano, e a visão dualista do homem enquanto corpo/mente dificulta a compreensão das relações entre ensino e aprendizagem e da própria totalidade do ser, limitando o processo de formação de estudantes de vários níveis de escolaridade.
Segundo WALLON (2008), o termo afetividade corresponde às primeiras expressões de sofrimento e de prazer que a criança experimenta, sendo essas manifestações de tonalidades afetivas ainda em estágio primitivo, ou seja, de base orgânica e têm por fundamento o tônus. Este, por sua vez, representa a base de onde sucedem as reações afetivas e mantém uma relação estreita com a afetividade durante o processo de desenvolvimento humano. Ao se desenvolver, a afetividade passa a ser fortemente influenciada pela ação do meio social.
A afetividade também representa um conjunto funcional abrangente, incluindo sentimentos, emoção e paixão. A emoção, é a exteriorização da afetividade. Ela evolui como afetividade na relação professor-aluno e as demais manifestações, sob o impacto das condições sociais. É o primeiro recurso de ligação entre o orgânico e o social porque uni os indivíduos através de suas reações mais orgânicas e mais íntimas. Essa união interindividual inicia-se nos primeiros dias de vida e se fortalecem a partir das emoções, antes mesmo do raciocínio e da intenção, sendo o fenômeno da emoção, portanto, compreendido como a origem da consciência.
Já os sentimentos não implicam reações instantâneas e diretas, como na emoção, e tendem a reprimi-las. Os sentimentos são manifestações mais evoluídas e aparecem quando se iniciam as representações. Com relação à paixão, esta surge com o progresso das representações mentais e pode ser intensa e profunda. A paixão aparece com a capacidade de tornar a emoção silenciosa, ou seja, envolve o autocontrole do comportamento.
Embora o desenvolvimento humano na teoria Walloniana seja descrito até a adolescência, esse desenvolvimento não termina nesse momento, pois a constituição do “eu” é um processo que jamais se acaba: o outro interior vai acompanhar o “eu” durante toda a vida. A afetividade constitui um fator de grande importância no processo de desenvolvimento do indivíduo e na relação com o outro,pois é por meio desse outro que o sujeito poderá se delimitar como pessoa nesse processo em permanente construção.
É pelo conjunto das diversas formas de atuação do professor durante as atividades pedagógicas, que ele vai qualificando a relação que se estabelece entre o aluno e os diversos objetos de conhecimento. Nesse sentido, é possível afirmar que para estabelecer uma relação afetiva é preciso que professores e estudantes estejam dispostos a esse mesmo objetivo, que os professores devem apresentar maior atenção às manifestações afetivas dos seus alunos, passando a reconhecer a importância dessa dimensão e a envolverem-se na busca de caminhos para a consideração da afetividade em suas práticas pedagógicas.
O raciocínio e o julgamento são pilares do pensamento. Ambos devem ser cuidados no processo educativo, sem perder de vista o trabalho com os conteúdos. Esse pensar melhor implica na capacidade de auto-análise. Desenvolver intencionalmente e de forma didática a autocorreção com os alunos sobre o que pensam e como pensam, sobre o que dizem e expressam, seja por meio da escrita ou usando qualquer outra forma de expressão, deve ser prática prioritária dos professores, se quiserem que seus alunos aprendam a pensar por si mesmos, a reexaminar suas idéias, seus juízos e raciocínios por intermédio das expressões, proposições e argumentos que utilizam. Assim sendo a afetividade aparece primeiro em nossas relações, mais tarde se depara com a prática da autocorreção consciente e se tornam componentes fundamentais no resgate do processo de ensino aprendizagem durante toda a vida. Dessa forma o preparo de um professor que trabalha com EJA deve ser diferenciado. A metodologia deve ser adaptada e seus projetos pedagógicos devem incluir as expectativas e a realidade dos alunos Cabe ao professor articular os aspectos afetivo e cognitivo presentes na escolha dos objetivos de ensino, no ponto de partida do processo de ensino aprendizagem, na organização dos conteúdos, nos processos e atividades de ensino e nos procedimentos de avaliação. Trabalhando como mediador entre pensamentos e conteúdos com os alunos o professor será capaz de estabelecer com relações construtivas e prazerosas.
O fato é que o individuo para desenvolver a prática da autocorreção e alcançar um desenvolvimento, um aprendizado, precisa estar afetivamente saudável e com sua alta-estima cuidada. São fatores emocionais, psicológicos que afetem diretamente o desenvolvimento de todos os indivíduos. Junta-se a isso fatores sociais, preconceitos, falta de preparo dos profissionais e temos uma parcela cada vez maior da sociedade com analfabetos funcionais que alimentam nossa forma de estratificação.


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/64459/1/Uma-visao-psicopedagogica-da-EJA/pagina1.html#ixzz1LbH9q7Lf
"Se o aluno não aprende como a gente ensina, então a gente ensina do jeito que ele aprende" 
(autor desconhecido)


"Fale, e eu esquecerei;
  Ensine-me, e eu poderei lembrar;
  Envolva-me, e eu aprenderei"
  (Benjamin Franklin)